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sábado, 3 de janeiro de 2015

O tarde demais




Não tinha outra opção
Precisava descansar
Na manhã seguinte
Tinha ele que trabalhar
Precisava mesmo ir
Havia conta a pagar
Mas sua alma desavisada
Não o impedia de sonhar
Um sonho que se repetia
Toda vez que fechava os olhos
Ao final de cada dia
Sonho que seria benvindo
Caso tivesse continuidade
E ao abrir os olhos
Fosse em parte realidade.


Mas não era assim!
Sonhava ele, um sonho.
Que há muito...
Teve decretado seu fim
Desejos que há muito
Vem roubando sua calma
E até mesmo sua sensatez
Não sei se quem controla
Todo tipo de sonho é a alma
A ponto de perder-se a lucidez.


Não sei como um amor desfeito
Continua reinando absoluto
Mesmo sem ter vingado
Ou produzido qualquer fruto
Que não, o da agonia
Que morde o coração
Dia e noite, noite e dia!
Sabia da incompatibilidade
Mas deixou-se levar pela promessa
O tempo divino é incalculável.
O do inimigo tem pressa!


Para ele tudo é urgente
E cabe nos anseios da gente
Mas nele, também cabe.
O tarde demais!
Mas Deus...
Tudo pode consertar
E sua obra não se desfaz
Põe ela um sonho palpável
No lugar do sonho ruim
Foi desse jeito com muitas pessoas
Com aquele homem
Também se fez assim!



Lemos

03/01/2015

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