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domingo, 4 de janeiro de 2015

Apático e capengando






Não vou lhe falar
Do amor que tive
Pois de passado
Só se lembra
Não se vive!

Não foi imortal
Tanto é que morreu
Tudo bem
Que foi apenas de um lado
Mas não fez diferença!

O resultado foi o mesmo
Eu sozinho pra seguir
E segui do jeito que deu
Apático e capengando
Mas sempre sendo eu.

Sofri mas não me anulei
Doeu, mas não me matou.
E continuou havendo
Atalhos e caminhos
Por onde me enveredar
Ainda existiu ar
Para encher-me os pulmões

Para falar do amor que tive
Tenho que cutucar a ferida
E reabri-la novamente
Como já o fiz em outra ocasião
Sendo assim, melhor me calar.
E quieto ver o tempo passar.

Nem tudo precisa ter razão
E tendo não precisamos conhecê-la
A morte nunca teve aceitação
E não passamos um dia sem vê-la
Sem ouvirmos de ela falar
Até quando ela nos calar!

Mas, calo-me a respeito.
Daquele desastroso amor
Como todo amor que não vinga
Deixa o logotipo da dor
Indelevelmente marcado
Na pele do que mais amou!



Lemos 04/01/2015






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