Os ricos da minha rua
São tão pobres como eu
Porém tem carros novos
Mas não um sorriso como o meu.
Que vivo, tranquilo e satisfeito
Com tudo que Deus me deu!
Que vivo, tranquilo e satisfeito
Com tudo que Deus me deu!
Um dos ricos da minha rua
Tem um enorme casarão
Amiúde, sua mulher vai embora.
Ignorando a casa e o carrão!
Talvez, tenha mais a dar...
O pobre, bom e velho Ricardão!
Talvez, tenha mais a dar...
O pobre, bom e velho Ricardão!
Os ricos da minha rua
Desprezam-me e eu nem ligo
Tranquilo, leio meu jornal.
Sob as árvores do meu quintal!
Sombra aconchegante e salutar...
Recanto rico e natural
Sombra aconchegante e salutar...
Recanto rico e natural
Os ricos da minha rua
Em seus pobres devaneios
Em seus pobres devaneios
Fazem festas grandiosas
Somente pra inglês ver
Cantam e dançam...
Sem sentir qualquer prazer!
Os ricos da minha rua
Tentam impressionar
E para tanto ostentam
Mas o tamanho de suas faturas
De números assustadores
De números assustadores
Eles realmente não aguentam!
E choram sob seus terrores
E choram sob seus terrores
Ricos por fora
Miseráveis na essência
Mal comem durante o mês
Para dar uma ou duas festas
Retocando a aparência!
Dormem e acordam
Altivos e soberanos
Entra dia sai dia
Entra ano sai ano
Aqui na mesma periferia!
Os ricos da minha rua
Esnobam luxo e prazer
Sem os ter e nem merecer
Lamento por eles...
Mas nada posso fazer!
A não ser continuar a viver!
A não ser continuar a viver!
Lemos
13/01/2015
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