Era
apenas mais uma ficada
Como
tantas outras que ficou
Depois, seguiria sua estrada
Dizendo
que o doce acabou
Realmente
o doce se acabou
Mas, a sua vontade não!
E
a ficada se repetiu
A
estrada continuou
Porém, você não a seguiu
Fez-se, então, dependente
Do
enganoso presente
Só
via mesmo o agora
Nada, almejava à frente.
O
mais à frente era logo ali
E
rapidamente se fez notar
Mas
dopada que estava
Nada
tinha a acrescentar
Na
mesmice na qual vivia
Não
enxergava mais nada...
Depois
da fatídica ficada
Triste
conclusão a que chegou
Queria, apenas, ficar...
E, apenas, ficou!
O
que nos leva a crer
Que, o sem compromisso
Nunca
passa disso.
É
mesmo a vida
Sendo
absurdamente esquecida
Em
prol de um tolo devaneio
Que
nada de bom promete
E,
amiúde, traz...
Um
amanhã vazio e feio!
Lemos
04/02/2015
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