Estou na rua onde mora
E não por mero acaso
Mas posso dizer
Que estava apenas passando
Ou que tinha algo a tratar
Na casa do Fernando
Ou no imundo bar
Que fica ali na esquina
Desculpa esfarrapada!
Que sei...
Não precisava ser dada.
Tampouco precisava dizer
Que vim pra lhe ver
Não querendo mostrar
Também não preciso esconder
O que gostaria mesmo
Era acabar definitivamente
Com essa dependência
De ver você
De querer saber da sua vida
Que vive apenas pra dizer
Que me chamo Ilusão Perdida!
Ilusão perdida...
Que, no entanto não perdeu.
A inocência da ilusão
Que volta e meia
Empala meu coração
De dentro pra fora
E para me torturar
Não marca lugar nem hora
Bicho papão crescido
Que quer porque quer...
Definitivo...
Pegar-me e me matar!
Lemos
03/02/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário