De
onde vem tão falante?
Insistindo
em representar
Qual
a sua posição?
Em
relação ao processo
Da
verdadeira razão
Não
seja uma ilusão!
Tenha, uma atitude!
Que
lhe afirme em seu espaço
E
lhe traga algum respeito
Por
parte do seu mundo.
Não
mudando seu jeito
Pode
o desgosto ser profundo
E
depois ser tarde pra chorar
Como
já foi feito anteriormente
Mas
não lhe ensinou
A
agir como sendo gente.
Gente!
Que
por força tem
A
obrigação de saber o que quer
Mas
de nada parece saber
A
não ser querer aparecer
Para
depois sumir
Em
dado momento
Na
hora em que deveria agir
Não
sei, por que me desgasto
De
tal maneira com você
Que
só olha o próprio umbigo
Como
imbecil que é
Sua
desfaçatez pode ser
Um
grande tiro no pé
Já
gastei muita reza
Com
santa indolente.
Vou
indo!
A
fila é imensa à frente
Basta-me
de sua pessoa
Não
lhe mirando
Meu
coração nada sente
E
volta-me a sensação de paz
Retorna
meu gosto pela vida
Hora
de voltar a dormir
E
apreciar boa comida
Pegar
minhas tralhas e ir pescar
Tomar
a gostosa caipirinha
Ir
ao fundo do meu quintal
Dar
milho as galinhas
Ler
um bom livro
Coisa
que você nunca fez!
Voltei
a citá-la
Infelizmente
sou...
Seu antigo freguês
Mas, com os dias contados
Está
acabando sua vez...
Junto
com minha paciência
Nunca, lhe pedi nobreza.
Só
um pouco de decência
Já vou!
A
vida me chama
Para
novas empreitadas
Mentes
sãs, não ficam paradas...
Pois, paradas se esquecem
Das próprias atribuições.
Por
cuidar das suas
Desprezei
minhas razões
Com
as quais agora tenho
Um
novo encontro marcado
Em
ambiente privado
Onde
não haja o risco
De
vê-la. na mesa ao lado.
Com
cara de inocente
Serena
a me olhar
Dentro
da grande certeza
Que
vai me capturar
Como
o fez no passado
Ainda
tenho medo
Mesmo
já estando escaldado!
Lemos
05/02/2015
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