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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Santa indolente





De onde vem tão falante?
Insistindo em representar
Qual a sua posição?
Em relação ao processo
Da verdadeira razão
Não seja uma ilusão!
Tenha, uma atitude!
Que lhe afirme em seu espaço
E lhe traga algum respeito
Por parte do seu mundo.
Não mudando seu jeito
Pode o desgosto ser profundo
E depois ser tarde pra chorar
Como já foi feito anteriormente
Mas não lhe ensinou
A agir como sendo gente.


Gente!
Que por força tem
A obrigação de saber o que quer
Mas de nada parece saber
A não ser querer aparecer
Para depois sumir
Em dado momento
Na hora em que deveria agir
Não sei, por que me desgasto
De tal maneira com você
Que só olha o próprio umbigo
Como imbecil que é
Sua desfaçatez pode ser
Um grande tiro no pé
Já gastei muita reza
Com santa indolente.


Vou indo!
A fila é imensa à frente
Basta-me de sua pessoa
Não lhe mirando
Meu coração nada sente
E volta-me a sensação de paz
Retorna meu gosto pela vida
Hora de voltar a dormir
E apreciar boa comida
Pegar minhas tralhas e ir pescar
Tomar a gostosa caipirinha
Ir ao fundo do meu quintal
Dar milho as galinhas
Ler um bom livro
Coisa que você nunca fez!


Voltei a citá-la
Infelizmente sou...
Seu antigo freguês
Mas, com os dias contados
Está acabando sua vez...
Junto com minha paciência
Nunca, lhe pedi nobreza.
Só um pouco de decência
Já vou!
A vida me chama
Para novas empreitadas
Mentes sãs, não ficam paradas...
Pois, paradas se esquecem
Das próprias atribuições.


Por cuidar das suas
Desprezei minhas razões
Com as quais agora tenho
Um novo encontro marcado
Em ambiente privado
Onde não haja o risco
De vê-la. na mesa ao lado.
Com cara de inocente
Serena a me olhar
Dentro da grande certeza
Que vai me capturar
Como o fez no passado
Ainda tenho medo
Mesmo já estando escaldado!



Lemos
05/02/2015


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