Foi
com o sorriso das crianças
Que
minha rua pareceu-me bela
Como
nunca havia sido
E
nunca havia sido
Nem, tampouco, o era naquele dia
Mas
a presença da inocência
Deu
um ar de fantasia
Àquela
rua maldita
Que
nunca foi e jamais será
Uma
coisa boa ou bonita
E
até mesmo as promessas mirins
Também
me assustam
São
frutos de sementes ruins
E
receptores...
De exemplos condenáveis.
Oriundos!
De
percussores nada admiráveis
Dói-me
pensar assim
Mas,
negar o que pensa.
É
tentativa idiota de mentir
Para
Deus e para si mesmo
A
verdade, mormente, é posta.
Nua
e crua sobre a mesa
Negá-la, é pedir tortura...
A
guisa de sobremesa
Mas,
morar nessa rua.
Já
é uma preliminar...
Como
ter escolhido o Inferno
Em
vida para morar
Tenho
fé no criador...
Que
não morrerei.
Nesse sinistro lugar!
Lemos
18/02/2015
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