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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Alguns entes e algumas mentes








Foto minha.














Pra ficar em hotel...
Não tive!
Grande quantidade de opções
Mas estava preste
A completar mais um episódio
Foi assim que eu vi...
Que não tem nada certo na vida
O melhor era longe e caro
O mais perto era caro e sujo
Dormi no carro!
Tomei banho e café
No posto de gasolina .


Não descansei, mas resolvi.
Mas o tempo traduz
O que não vemos na ocasião
O agora nos obriga a agir
Contudo é do tempo a razão
De o mundo ter sua história
Dizem que acabou alguma vez
Mas o tempo que sempre está certo
Poupou alguns entes...
E algumas mentes.


Que foram preservados
Em algum armário extra mundo.
Até hoje temos
A herança desse fenômeno
O fio tênue...
Entre a mentira e a verdade
Entre a sanidade e a loucura
O inexplicável abismo
Entre a resignação e a procura
E eu envolto nesse escuro véu
Simplesmente pela dificuldade
Em encontrar uma m maldito hotel
E ter empesteado meu carro
Com o abominável cheiro de cigarro.


Para mim algo marcante
Para o mundo e a história
Coisinha insignificante
Que roubou por uma noite
O que eu chamava de paz
E nada mais era que comodismo
Algo muito comum nas pessoas
Que correm atrás de seus anseios
Questionando as possibilidades
Mas aceitando alguns meios
Que fortuitamente aparecem.


Condenando o supostamente certo
Induzindo ao caminho
Que afirma tornar mais perto
Apenas por ser mais florido
Metáforas frases de efeito
Que, amiúde, tem mais que um sentido.
Na minha inacabada história
Mesmo sem dar a mão
Conheci o peso da palmatória
Sem dar o braço a torcer
Tive-o torcido
Mesmo sem saber ou querer.


Lemos
15/02/2015


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