Competição
desnecessária
No
entanto priorizada
Pela
grande maioria
Grosseiramente
adestrada
Por
uma sociedade fria
Que
se deteriora dia após dia
É
o salve-se quem puder
Mostrando
a que vem
E
no final
Não
salvando ninguém
Não
cumprindo o que se propõe.
Apenas
acentuando
O
que a doutrina impõe
Reafirmando
a mentira
Que
sobrevive com o mundo
Desde
o seu começo
Ninguém
quer morrer
Mas
cada vida...
Tem
seu preço
Uns
pagam mais caro
Aqui
e agora.
Outros
pagarão mais caro ainda
Os
juros da última hora
Fazem
a fantasia nada linda
Como
foi a ilusão vivida
Ao
queimar os sonhos de outrem
Pouco
a pouco
Cozinha-se
a própria vida
Competir
ao invés de unir
É
o princípio do final
Lamentável...
Mas,
a história começou.
E
está fadada a terminar assim!
Já
nem lembro meu último sorriso ☺
Nem
o motivo porque foi dado
Nesse
mundo de poucas alegrias
Mas, me lembro de perfeitamente
Do
meu mais recente pecado
O
de gostar de julgar
E
detestar ser julgado
Sei
não ser direito
Mas
minha indignação
É
maior do que minha ponderação.
Que
raramente aparece
Quando
deveria aparecer
Apesar
do desgosto
Quase
que profundo
Resigno-me
por saber
Ser
também fruto desse mundo
Contaminado
por essa cultura
Do...
Quem
pode mais chora menos
Da
qual sou inimigo declarado.
Mas,
quem nunca comeu...
Aquilo que não gosta?
Aquilo que não gosta?
Quem
não tomou ônibus errado?
Gostaria
também de saber...
Quem
não apanhou para aprender?
E,
no entanto não aprendeu!
Comigo
foi assim
O
pouco que sei
Apendi
em momentos de calmaria
Antes
de qualquer tempestade
A
dor nada ensina
Apenas
acentua traços de maldade.
Palavras
muitas vezes
Ditas
a esmo...
Ou
então jogadas fora
Sendo para competir...
Que seja consigo mesmo
Que seja consigo mesmo
Desde
que salvos os exageros
Infelizmente
para seguir
Às
vezes temos que sermos duros
Mas,
tomando o devido cuidado.
De
não atirar nos próprios pés
Acidente
comum ao exagerado!
Que
quer resolver imediatamente
Qualquer
possível pendencia
Que
possa estar havendo
Mesmo
que seja imaginária
O
que não faz diferença
É
o...
"Penso
logo existo"
Amiúde,
lembrando a gente.
A
refletir enquanto viver
Mas
pensar às vezes dói
E
por isso mesmo faz enlouquecer.
De
vez em quando.
Quase que enlouqueço
Mas
logo desisto...
Morrer
louco não mereço!
Ainda
prefiro viver
Com
um pé dentro da sanidade
Mesmo
com a alma questionando
Uma
ou outra verdade
Seguindo
impávido ou não
Engolindo
o amargo remédio
Que
a vida insiste em oferecer.
Amargo,
porém necessário.
Pois
a vida precisa viver
E
assim carregar a gente
Em
suas próprias asas
Não
sei se...
Feliz
ou infelizmente
Nem
o tempo nem a morte
Poderão
nos ensinar
Pois
o tempo passa
E
da morte...
Ninguém
volta pra contar!
Lemos
13/02/2015
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