Vi, quando se perdeu
E quando se procurou
No
lugar errado
Não
poderia se achar
Em
nenhum lugar
Fosse lá ou aqui
Para se encontrar
Precisaria
olhar
Pra
dentro de si.
E
se concentrar em ouvir
A
voz que antes tinha
Que
lhe indicaria a porta
Não
a do vizinho
Tampouco
a minha!
Talvez
não fosse
A
mesma porta
Pela
qual saiu
Em
busca da felicidade.
Que, promissora, lhe acenava
E
que depois lhe alimentou
Com
comida que não gostava
Mas,
não era pior que a fome.
Promissora
felicidade!
Que
lhe mudou o nome
Chamando-a
de escrava
Mas
a alma não avisa
Que
o amor verdadeiro
Jamais
escraviza.
Nem
rouba a identidade
Por
isso pode ser tarde
Quando
vem, enfim, a verdade.
Como
verdadeira que é
Sempre
aparece
E
mesmo depois dela
A
alma ainda padece
Sem
comportar...
Todos
os esclarecimentos.
Vi,
quando se procurou.
E
ouvi seus lamentos
Disse-lhe
alguma coisa
Mas,
caiu no vazio.
Palavras,
não moldam.
Em
ferro frio
E
só mesmo o sofrimento
Põe alguma luz no pensamento.
Vi quando se perdeu!
Lemos
24/10/2015
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