Anos,
planos...
Enganos e desenganos.
Enganos e desenganos.
A
rima perfeita.
Da música popular
Da música popular
Fácil
de fazer de entender
E
também de se cantar
Sapato
bonito que cabe
Em
quase todos os pés
Mas
em nosso caso
A
rima não rimou
A
moda não pegou!
.
Com
nós dois
A
coisa foi bem diferente
Entendíamos-nos
como pessoas
Mas
faltava...
Respeito, enquanto gente
Respeito, enquanto gente
E
assim fomos seguindo
Com
rima ou sem ela
Tínhamos
nossos momentos
Em
que a vida era quase bela
E
quando complicava um pouco
Não
dávamos a devida dimensão
Não
buscávamos porquês.
Era
da vida, a hora a vez
E
também a razão!
Não
precisávamos entender
Vivíamos
apenas por viver
De
vez em quando um...
Pequeno
prazer para manter
A
despretensiosa relação
Mas,
tudo tem hora e vez.
E
conosco não foi diferente
A
realidade bateu à porta.
E
o sonho que não tinha anseios
Findou-se
por seus próprios meios
Em
um acordar previsto
Mas, jamais esperado
O
sonho que a si mesmo embalava
Morreu
sem estertorar
Havia
sido por si mesmo sedado
Para
não se ver passar.
E
não se pode afirmar...
Que
realmente tenha passado
Posto
que ainda o ouvimos ladrar
Como
a clamar por algo
Que
teve sem valorizar.
Fica
subentendida mensagem
Com
rima ou sem ela
O
amor acumula bagagem
Vai-se
o devaneio
Porém
fica sua imagem
Presa
na retina da imaginação
Fica
sua fotografia
Pendurada
na parede do coração
E
o que parecia não agregar sentimento
Passa
então a ocupar o pensamento
.
É
o sem compromisso
Assinando
um contrato tardio
De
quem não malhou
Por
acreditar o ferro frio
O
sentimento do derrotado
Arrependido
por não ter lutado
É
o mesmo que o ficante
Que
lamenta por ter apenas ficado
Quando
deveria cuidar
E
inteligente continuado.
Porém, quando se ama
Sem
querer acreditar
Não
se apresentam planos
Contudo
com rima ou sem
Passam-se
os anos
E
a vida também!
Lemos
24/02/2016
Um comentário:
"Colgado en la pared del corazón
Y lo que parecía añadir sentimiento
A continuación, pasa a ocupar el pensamiento"
Muy buenos versos Lino.
Feliz noche.
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