No não!
Afirmou-se
o sim
O
não, falou.
O
sim calou
E
assim aquiesceu
Foi
desse jeito
Que
aconteceu.
Foi
assim que...
Negando-se!
Afirmou-se
o sim
Um
sim que se fez
Pela
falta de razão
Pela
ausência de brio
E
a consequência
Dá
ate calafrio!
Quando
na balança
A
maré sempre leva
Aquele
que se cansa
Foi
assim comigo
Não
me admitindo
Como
fraco que sou
Dei
forças ao inimigo.
Que,
em mim habitava.
Que, rapidamente, comeu...
Minha escassa sensatez.
Minha escassa sensatez.
E
deu o bote fatal
Dentro
da sua hora
Dentro
da sua vez
Descobri
quê:
Excesso
ao amar
É
praticamente
Não
se gostar!
Não
sinto pena de mim
Porém,
ainda fraco.
Tento, em vão me arrastar
Pra
longe daquilo
Que
representaria o fim
Que
um dia veio
Sem muita convicção...
Sem muita convicção...
E
me levou assim.
Como
se leva...
Um
animal pelo laço
Mas
em dado momento
Afrouxou
seu abraço
E
por estranho lapso
Esqueceu-me...
Em
algum lugar.
Encontro-me
agora
Preso, ainda, em mim
Estranhamente olhando.
De
dentro pra fora
Onde
ecoam...
Os sonoros estertores
Da
fria realidade!
Que
nunca foi...
E
nunca será promissora
Aos
que foram criados.
Para
louvar e agradecer
Todo
tipo de provações
Vou
parar!
Pois
covarde que sou
Logo,
começo a blasfemar.
Enquanto
sigo sem expressão
E, desnorteado rumo ao fim.
Murmuro
algo sobre afastar
O
maldito cálice de mim!
Lemos
23/10/2015
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