Mais uma vez
O imprevisível
Veio porta adentro
Com sua realidade
Gritando uma situação
Dura e definitiva.
Assim tem sido
Mas às vezes esquecemos
A nossa fragilidade
Nossa predisposição...
Nossa predisposição...
A todo tipo de fatalidade.
Às vezes não damos conta
Da certeza da morte
Atribuindo fatos
Como acasos da sorte
Mas uma vez
O final de uma história.
Que, até a véspera
Prometia longevidade
O padre nos consola
Com promessas de eternidade
Ao lado do criador.
Palavras, que soam bem
No momento de dor
Quando perdemos
Algum ente querido
Porém depois...
A dor da saudade
Nos traz de volta
Ao mundo cruel
Que volta a ser prioridade
Até uma nova intervenção.
Que pode!
Vir como casualidade
E se instalar
Em forma de dura verdade
Podendo, cair no esquecimento.
Num círculo vicioso
De um único caminho
E a certeza de que se chega
E também se parte sozinho!
Lemos
11/10/2015
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