Tem
muita coisa
Além
das aparências
Do
que aquilo
Que
vemos
Estampado
nos rostos
E
nos anúncios
Que
observamos na cidade
Há
sorrisos que...
Escondem
sofrimento
E
lágrimas de felicidade
Já
soube de contentamento
Imposto
pela ocasião
E
protestos ditados...
Pelo
calor do momento.
Já
presenciei mentiras
Poupando
grandes sofrimentos
Também
vi verdades cruas
Escancarando-se
para molestar
Poderiam poupar desconfortos
Se
optassem por calar!
Vi
tapetes que, se levantados
Revelariam histórias memoráveis.
Soube
de livros proibidos
Que
muito acrescentariam
Se
fossem lidos
Vi
também mulheres prendadas
Ilusoriamente
presas
Dentro
de um egoísmo peculiar.
Abdicando
ao mundo
Pela
pressuposta segurança
Da
esfera familiar
E
se traindo nos sonhos
Até
a realidade se anunciar
Vi
prostitutas estendendo a mão
Diante
do fantasma da fome
Que
assombrava o “irmão”
Irmão
que até a véspera a condenava
Pela
vida indecente que levava
E
que a ele trouxe o pão
Posso
dizer que vi ambos os lados
E
que já me surpreendi
Com
um e outro
Em
ocasiões diferentes.
Às
vezes questiono
Para
não me alienar
Surpreendo-me
amiúde julgando
Mas,
nunca me atrevo a condenar.
Mesmo
não estando de acordo
Pois
razão, cada um tem a sua.
E
nem todo erro é passível de punição
Não
vasculho verdades ocultas
Não
desminto mentiras palpáveis
Pois
entre uma e outras
Existem
lições admiráveis
Que,
doendo ou trazendo prazer.
Não
trazem prejuízo ao se anunciarem
Pois
tralha que parece ser bobagem
Às
vezes faz falta na bagagem
Dependendo
do lugar ou da ocasião.
De
repente debaixo do tapete
Que
nunca foi removido
Esteja
o passaporte
Para
o lugar merecido
Onde!
A alma possa se refazer
A alma possa se refazer
Para
seguir em sua missão
Até
o evento da separação
Que
pode estar atrás dos montes
Ou
em um prego enferrujado
Que
se confunde com...
As
pedras do chão!
Lemos
divagando
05/10/2015
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