Nada!
Nenhuma
estrada
Nenhum
amigo me abraçando
Ninguém
me enxotando
Como
a um cão sem dono
Nenhuma
musa
A me
tirar o sono.
Nada!
Nenhuma
comida predileta
Sem qualquer
coisa concreta
Que possa me reter
Nenhuma
conta a pagar
Sem preparo
pra crescer.
Assim
me vejo
E, assim é a realidade
Um imenso
vazio
Onde
pode, caber um mundo
Tanta
apatia contrariando
O homem
que fui um dia
Onde
o futuro me acenava
Com ares
de euforia
Que me
contagiava
Eu transpirava
alegria!
Mas,
isso já é passado.
Ficou
enterrado em algum lugar
Do qual
me lembro vagamente
Contudo, voltar
seria temerário
Pois
meu senso de direção
Há muito
anda na contramão.
Não sirvo
de exemplo
Posto
quê:
Rescendo a fracasso
Rescendo a fracasso
Sigo
só e triste
Não me
lembro
Do
calor de um abraço
Nem de
um aperto de mão
Faz tempo
que não tenho
O
aval de um irmão!
Não busco
alternativa
Vivo
apenas por viver
Não conto
o tempo
Vivo
um eterno inverno
Por ter
a alma fria
Não sendo
exemplo
Não preciso de biografia!
Lemos
25/10/2015
5 comentários:
Qué triste vivir en un perpetuo invierno. La vida tendría que ser más que eso, y de los frios y helados días, aprender para no volver a caer en su escarcha.
Bonitos versos.
Un saudo
Obrigado por visitar Marybel Galaaz.
Parece carta de suicida, mas felizmente, é apenas ficção!
Abraço!
Embora seja ficção quando tenho meus longos invernos escrevo pra desabafar e mesmo depois de rasgar parece que melhoro fazendo isso. Deixa a alma leve e ajuda a raciocinar. Muito bom!
Embora seja ficção quando tenho meus longos invernos escrevo pra desabafar e mesmo depois de rasgar parece que melhoro fazendo isso. Deixa a alma leve e ajuda a raciocinar. Muito bom!
Obrigado Nataly por visitar e comentar...
O que é ficção pra uns pode ser pesadelo, palpável para outros.
Abraço!
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