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domingo, 4 de outubro de 2015

No devido tempo






Você foi a coragem
Que eu não precisava ter
Foi...
O maior segredo que guardei
Para preservar o sonho
Foi o escandaloso grito
Que se fez
Em meu despertar medonho
Quando finalmente vi
A verdade do seu rosto
E a escuridão da sua alma.



Foi o mistério que se alongou
Cozinhando-me em Banho Maria
Foi a prova viva, das verdades.
Que minha bisavó dizia
E que meu avô não ouvia
Foi o endosso das palavras
Do genial Padre Joaquim
As quais entravam e saiam
Como não houvesse
Jamais sido proferidas.



Foi você o mal necessário
Que me ensinou...
A lidar com as feridas
E hoje!
Depois de tanto tempo.
Ainda não lhe esqueci
E certamente...
Jamais irei esquecer.
O que passei, vi e ouvi.
A partir de você.



Tampouco esquecerei as
Muitas lágrimas...
Que, infeliz derramei
E sigo abominando
Os raros sorrisos que dei
Quando em sua companhia
Mas, valeu aprender.
A minimizar...
Coragens despropositadas!
E a ouvir pequenos medos.



Agora, sabedor que
Só no devido tempo
São revelados...
Pequenos e grandes segredos
Alguns a tempo de manejar
Outros apenas, para lamentar!




Lemos
04/10/2015


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