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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Escrevendo meus erros







Escrever pra não chorar  
A dureza do momento
E também para reter
A grandeza ou pobreza
Que vai ao pensamento
Escrever para se consolar
E depois chorar
Ao ler o que escreveu
E mais à frente sorrir
Da tolice que cometeu
Ao ter chorado quando
Não precisava ter chorado
E era apenas questão de tempo
Pra ter o panorama mudado.



Chorei por tempos
Um amor que perdi
Até o dia em que
O pranto secou
Foi quando finalmente, vi.
Que nada perdi
E que nem tudo acabou
Foi escrevendo que aprendi
Um pouco da minha historia
E depois de me ler
Descobri quão falha é a memória
De quem busca esquecer
Uma suposta dor de amor
Pois fatos não são para esquecer
São partes importantes
Da nossa construção
Que se constitui
Pela razão e pela falta dela
Nem sempre só a dor
Nem sempre a vida é bela!



Hoje escrevo até o que
Nunca na vida vi ou experimentei
Hoje escrevo o que já aprendi
E também escrevo o que não sei
Agora me resguardo
Escrevendo meus erros
E os deixando a vista
Bem junto com meus acertos
Já não me impressionam
Possíveis apertos
Já senti o peso da palmatória
Já tive luta inglória
Mas, ainda não morri!



Bem ou mal, sigo escrevendo.
E, corajoso, continuo aqui!
Chorando ou rindo
Indo ou vindo
Comendo ou refugando
O pão de cada dia
Que por estranha ironia
Pode ser...
O pão que o diabo amassou...
Pelos desígnios do pai
Que jamais designa errado
Tal a sua verdade...
Que não permite a queda
De uma simples folha
Não sendo essa a sua vontade!



Lemos

29/10/2015

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