Sentia-se
muito bem!
Tinha
no bolso
Quatro
notas de cem
Sorria
à toa
Fartura!
É
sempre coisa boa
Por
isso...
Enquanto
caminhava
Sapateava,
cantava...
E, volta e meia
Assobiava
uma canção
A
coisa havia
Deixado
de ser feia.
No
dia seguinte
Pagaria...
O
açougue e a padaria...
Também
a conta de luz!
Por
isso, dava glórias.
Não
era homem de louvar
Mas, de vez em quando
Havia
uma exceção
Era, então, quando ele
Glorificava
com empolgação
Assim
foi até o momento
Em que ouviu
a voz pastosa
De
seu amigo Elesbão.
Que, aparentemente, feliz...
Acenava-lhe!
Com
um taco na mão.
Sob
a improvisada cobertura
Do
sujo e tosco...
Bar
do Alemão!
Como
estava radiante
Não
viu erro em parar
Para
uma inocente
Partida
de bilhar
Entrou!
E,sério, disse ao Elesbão.
E,sério, disse ao Elesbão.
Que
não iria demorar.
Realmente, não ficou!
Por
uma noite inteira
Até
mesmo por quê:
Seu
dinheiro...
foi-se rapidamente!
foi-se rapidamente!
Quando
entrou no bar
Era
uma pessoa
Ao
sair!
Estava bem diferente
Estava bem diferente
Já
não cantava, não sapateava.
E, muito menos louvava
Tampouco!
Pensava no que fazer.
Pensava no que fazer.
Entrou na sua casa sem luz
E
viu seus filhos...
Sem
nada o que comer
E
num canto...
Sua mala arrumada.
Sua mala arrumada.
Ouviu
então a voz
Nada
pastosa...
Mas carregada de tristeza.
Mas carregada de tristeza.
Mandando!
Que pegasse a estrada
Que pegasse a estrada
A
mulher o amava...
Porém, estava cansada!
De
carregar seu nome
E, de junto com os filhos
Conviver
com a fome!
Lemos
24/10/2015
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