Do que antes
fui
Perdi em
velocidade
Em raciocínio,
em dignidade.
E digo tudo
isso rindo
Com se houvesse
alguma graça
Só pra
contrariar e enfurecer
Um
verdadeiro lixo!
Achando-se,
e fazendo pirraça.
É isso que
hoje sou
Escarneço do mundo
Pra me esconder
de mim
Que de vez
em quando
Ainda me
procuro
Mas não
quero me achar assim
Tão longe da
realidade
E cada vez
mais perto do fim
Que antecipo
a cada trago
Da cachaça
que bebo avidamente
Minha mulher
adoeceu
Meu pequeno
filho chora
Nas raras
vezes em que
Vejo-me sóbrio
choro!
Mas quando bêbado
Minha arrogância
aflora
E vou com
mais sede ao pote
Já perdi a
conta das vezes
Em que morte...
Fungou em
meu cangote.
Mas como
vaso ruim não quebra
Sou obrigado
a continuar
Até o dia...
Em que a
pinga me matar!
E enfim...
Libertar
meus familiares.
Levando-os a
nova vida
E novos
ares!
Lemos
10/06/2014
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