Não dou nada!
Pelo ser humano.
Que
cada vez, piora.
Com o passar dos anos
E
fico só; aqui no meu canto.
Regularmente alguém
Dá-me
água para beber
De
vez em quando:
Alguém
me dá um banho
E todos
os dias...
Dão-me
o que comer.
Mas,
as conversas que ouço.
Não
são animadoras
Não
dão:
Bons
prenúncios ao mundo
Quieto
no meu canto.
Observando
meus donos
Não
me vejo melhor
Que
um cão vagabundo
Que
vive nas ruas
Virando
latas...
E
levando pontapés.
Quando,
chegam visitas.
Amarram-me
rapidamente
Como
se fosse eu.
O
cão mais feroz.
Contudo,
bem feito pra mim.
No
dia em que mordi meu amo
Tornei-me
meu algoz
Hoje
meu amo, nem sequer.
Olha
para mim
E
olhem! Que era ele.
Quem
me dava mais atenção
Ao
acordar revoltado
Tornei
meu mundo:
Em
um mundo cão
Acabaram-se...
As
palavras de carinho.
Além,
de ser cachorro.
Agora;
estou sozinho!
Entretanto,
se o homem,
Despreza
o semelhante.
A
quem deveria amar como irmão.
O
que pode esperar?
Um
velho cão, ingrato e pensante?
Além,
de uma bacia de água...
E
um punhado de ração!
Milu, sexta-feira, 23 de março de 2007.
Milu, sexta-feira, 23 de março de 2007.
15h33min.
Dias depois, o dono tirou-lhe do castigo...
Voltaram a ser bons amigos.
E ele, mudou seu discurso.
Dias depois, o dono tirou-lhe do castigo...
Voltaram a ser bons amigos.
E ele, mudou seu discurso.
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