A igreja estava toda enfeitada.
Parece a letra de uma música, mas não é!
Trata-se de uma história que balança qualquer fé!
Disse
uma vez, que, Maria Das Graças era discreta e reservada.
No dia em que tentou desabafar.
Seria melhor, se não fizesse nada.
No dia em que tentou desabafar.
Seria melhor, se não fizesse nada.
Era
dia de festa em sua congregação. Quase todos os fiéis foram à igreja dar uma
mão.
Das
Graças. Que em matéria de fé, nunca faltou à obrigação. Lá estava, embora sua
alma não pedisse nenhuma comemoração.
Estavam
todos imbuídos de um sentimento fraterno. Ajudar, e, ao mesmo tempo se
distanciar do fogo do inferno.
Era
o que ia na mente de cada irmão. O que cada um pedia; em sua mais singela
oração!
Naquele
dia, Das Graças, estava absorta em seus pensamentos enquanto trabalhava. Não
muito de longe, a pastora a observava.
Aparentemente preocupada, a pastora se aproximou:
- O que se passa com você? Com voz suave perguntou.
- O que se passa com você? Com voz suave perguntou.
Era
um dia, daqueles em que saltava aos olhos, sua fragilidade. Vendo compaixão nos
olhos da líder espiritual; resolveu contar a verdade.
Enquanto seu drama, Das Graças ia revelando. Por seu corpo, as mãos da pastora iam suaves, e atrevidamente deslizando.
Saiu
correndo dali, e foi para casa chorar desesperada. Vomitou tudo que tinha no
estômago; estava enojada.
Abandonou
a igreja. Lá não havia luz. Deixou aquele templo. Porém jamais abandonou Jesus!
A
partir daquele momento, deixou de crer no semelhante. Declarou o mundo acabado,
desde aquele instante.
Nada
fazia sentido, o mundo estava na contramão. Era só o que faltava, além de um
marido bêbado. Uma pastora sapatão.
Não fosse pela sua crença seria impossível
continuar. Porém, era mãe e pai. Tinha seu filho para criar!
Seria
uma temeridade desistir. Era apenas o início. Havia um longo caminho a seguir!
O
episódio da igreja, ela jamais comentou. Se já era fechada, mais ainda ficou.
Se
nem o esposo, era a companhia ideal. Guardava dentro de si as tristezas. Isto
lhe fazia um enorme mal.
Entre
um desapontamento e outro, os anos foram se passando.
O
pequeno Nícolas crescia; mais lindo ia ficando.
As
moças da rua em que morava observavam-no chegando ou saindo.
Às
vezes comentavam: Como pode alguém que se chama Nícolas, ser assim tão lindo!
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