Deixei de lado algumas idéias malucas
E pus
em prática, meus novos ideais.
Esperto!
Evitando algumas arapucas
Nas
quais caia, e hoje não caio mais.
Não me deixando, prender em
sinucas
Não
tornando, meus pesadelos reais!
Antes
ingênuo. Hoje não mais esperto.
Porém,
mais velho e bastante tarimbado.
Distinguindo
o errado, do que é certo.
E nos
cuidados, bem mais exagerado.
Um olho
fechado, outro meio-aberto.
É
assim. Que precavido tenho cochilado!
Dono da absoluta verdade. Sei
que não sou
Mesmo
porque, a verdade não tem seu dono.
Cabe a
cada um, saber onde e como errou.
Se deve, ou não, rezar antes de pegar no sono.
Saber;
o exato momento em que o doce acabou.
Em que
se torna algo mais saudável o abandono!
E; de
renúncia em renúncia vivenciar a sua existência.
Às
vezes renunciando, outras tantas, sendo renunciado.
Sendo
capaz, de vez em quando, de julgar pela aparência.
De
quando, em vez, é bom desrespeitar algum ditado!
Da
vida; o que mais vale é sempre respirar a sua essência.
Feliz é
aquele que consegue, de contínuo, dormir sossegado.
Carregar
o peso de alguma culpa não é o fim do mundo
Pois o
mundo, não se finda por qualquer pequena iniquidade.
É um
morto-vivo, quem carrega algum remorso profundo.
Por
isso esporadicamente, o homem maquia a realidade.
Mesmo
estando em um ambiente aparentemente imundo
Pode-se
enfim! Vislumbrar alguns resíduos de felicidade!
Lemos contraditório.
Quarta-feira, cinco de novembro de 2003. 21h06min.
Quarta-feira, cinco de novembro de 2003. 21h06min.
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