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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Dono da verdade





 

 





Deixei de lado algumas idéias malucas
E pus em prática, meus novos ideais.
Esperto! Evitando algumas arapucas
Nas quais caia, e hoje não caio mais.
Não me deixando, prender em sinucas
Não tornando, meus pesadelos reais!

Antes ingênuo. Hoje não mais esperto.
Porém, mais velho e bastante tarimbado.
Distinguindo o errado, do que é certo.
E nos cuidados, bem mais exagerado.
Um olho fechado, outro meio-aberto.
É assim. Que precavido tenho cochilado!

Dono da absoluta verdade. Sei que não sou

Mesmo porque, a verdade não tem seu dono.
Cabe a cada um, saber onde e como errou.
Se deve, ou não, rezar antes de pegar no sono.
Saber; o exato momento em que o doce acabou.
Em que se torna algo mais saudável o abandono!

E; de renúncia em renúncia vivenciar a sua existência.
Às vezes renunciando, outras tantas, sendo renunciado.
Sendo capaz, de vez em quando, de julgar pela aparência.
De quando, em vez, é bom desrespeitar algum ditado!
Da vida; o que mais vale é sempre respirar a sua essência.
Feliz é aquele que consegue, de contínuo, dormir sossegado.

Carregar o peso de alguma culpa não é o fim do mundo
Pois o mundo, não se finda por qualquer pequena iniquidade.
É um morto-vivo, quem carrega algum remorso profundo.
Por isso esporadicamente, o homem maquia a realidade.
Mesmo estando em um ambiente aparentemente imundo
Pode-se enfim! Vislumbrar alguns resíduos de felicidade!


Lemos contraditório. 

Quarta-feira, cinco de novembro de 2003. 21h06min.

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