Não digo que acabou
Posso estar enganado
Já o disse um dia
E tive o sonho recomeçado
Daquela vez não foi o fim
Mas agora parece ter sido
Fica a impressão
De nunca ter havido
Nunca houve o nós dois
Existiu apenas o sonho
Depois o voltar a dormir
Agora, o despertar medonho.
Onde desperto sozinho
Sem seu corpo ao meu lado
Temeroso de por o pé no caminho
Exageradamente atordoado
Contudo hesitante em dizer
A fatídica palavra: Acabou!
Receando até me desconhecer
Não sei de onde venho e a que vou!
Pode mesmo ter sido o fim
Mas digeri-lo
Não é tão fácil assim!
Lemos
13/06/2014
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