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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sou pinguço!
















Chega!

De gritar suas verdades
Aqui na minha cara
Acha-se no seu direito.
E o meu?
Onde foi parar?
Será que escoou pelo ralo
Junto com a água suja
Há quanto tempo não falo?
Pensei até...
Não mais ter voz
Diante de você...
Que é!
Minha, realidade atroz.
Não posso sorrir
Senão, é desdém
Cantar, é afrontar
Comer demais
Não me faz bem
Indo, eu ao bar
Tomar uma cerveja
Sou pinguço!
Deus que me proteja
De tanta besteira
Só me falta mesmo
Uma focinheira.
Um enforcador...
Ou, apenas, uma coleira
Mundo cão!
Onde só você
É dona da razão
E de todo saber
Porém, indo eu embora
Faltará-lhe razão
Até mesmo pra viver!



Lemos
04/06/2014



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