É incrível, que quanto mais honesta e religiosa é a pessoa. Maiores são seus preconceitos.
Fica observando os
outros, e apontando supostos ou reais defeitos.
Quem é, ou se julga
muito honesto, a tudo e a todos condena. É onde muita gente fica na dúvida. Ser,
cem por cento direito, vale a pena?
Digo isto, pelo
comportamento de nossa personagem. No dia em que saiu com o filho. Para uma
pequena e rápida viagem.
De Mauá até são
Paulo. Foram comprar peças de computador. O preconceito de Das Graças. Tornou
aquele passeio um verdadeiro horror.
Era tal de: - Não
olhe meu filho! Estas mulheres não valem nada. Referia-se às prostitutas que se
encontravam na calçada.
É claro, que Nicolas
olhava. Nunca havia visto de perto uma mulher seminua. Também pudera! Era somente
para ir à escola que o menino saia à rua.
Mais à frente, na Rua
aurora, viram duas jovens abraçadas. Eram apenas duas boas amigas. Rapidamente
foram rotuladas.
Pessoas do mesmo sexo
se abraçando. A seu ver, nunca poderia ser coisa boa. Era difícil distinguir,
um gesto de carinho de uma pessoa.
Até mesmo o catador
de papel. Cansado, suado e imundo. Aos olhos de nossa heroína, transformou-se
em vagabundo.
Podemos atribuir
tanto preconceito, à vida atribulada que levou.
Porém, sei de
histórias de pessoas as quais o sofrimento burilou.
Pessoas que após
muito apanharem e sofrerem. Tem hoje como lema, jamais baterem.
Salvo esta semelhança
que há entre a maioria dos honestos. Não vamos condenar das Graças à toa.
No mundo atual, já
fazia demais em ser honesta e boa.
Digo boa, porque além
de cumprir seu dever. Não conseguia ficar alheia, vendo alguém sofrer.
Ao chegar a casa o
filho teve com ela uma boa conversa. Disse-lhe: - Se crê em Jesus, não seja
perversa.
Se o filho de Deus
conviveu com, ladrões, cobradores de impostos, e prostitutas. Nenhuma verdade
do homem pecador pode ser absoluta!
Daí; podemos concluir
que de qualquer lado que venha pode ser valioso o ensino. Uma mulher
experiente, e mãe. Aprendendo com um menino!
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