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domingo, 28 de dezembro de 2014

Tive sorte! (fictício)






Brinquei com a sorte
Num dia de carnaval
Afinal!
Era mesmo dia de brincar
E, jovem que era.
Não quis desperdiçar
Tão aprazível dia
Plantei sem pisar
Sem sequer arar
O solo que se apresentou.


Até porque estava à toa
Mas não sabia eu
Que a semente...
Era assim tão boa
E só porque a vida permitiu
Uma nova vida...
Dali surgiu
A princípio, fruto indesejado
Porém existem planos
Que não precisam ser planejados
Que por si só
Uma vez que empreendidos
Passam a ser considerados.


E, naquela conjuntura
Passou, então a ser amado.
E seguiu também
Sua trajetória de gente
Naquele carnaval
Brinquei com a sorte
E a sorte veio em forma
De um belo presente
Outros tantos...
Brincam com a morte
E ela vem mais veloz
Do que o de repente.


Ou então, lenta e humilhante
Brinquei com a sorte
Tive sorte!
Entretanto...
Nem sempre é interessante.
A perigosa brincadeira
Pode matar ali mesmo
Ou talvez, condenar
Uma vida inteira!



Lemos

28/12/2014

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