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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A mente profana









Enquanto progrido    
Meus neurônios
Vão morrendo
Minha conta crescendo
Enquanto progrido
Regrido!
Enquanto crescendo...
Vou morrendo!
Um tempo se indo.
Minha vida diminuindo.
Minha resistência...
Minguando!
Até quando
Chegar a hora
De amarrar os sapatos
E ir-me embora!
Não sendo fácil assim
Depois...
Alguém os amarra pra mim.
Embora não faça
Qualquer diferença.


Morte pode ser...
Descanso
Pode ser também recompensa
Vai do ponto de vista
De quem morre
Ou de quem fica na terra
A morte encerra a pessoa
Mas não acaba com sua história
Como a vida que se acabou
Fica a contabilização
Do que deixou
Fica o inventário
Que é historia á parte
Aparecem segredos
Até então bem guardados
Aparecem amantes
Com seus filhos ignorados
Fica. a arvore que plantou
O livro que escreveu
E o que deixou por terminar
A morte sugere
Muitas histórias pra contar.


Por isso mesmo deixo...
Pouca coisa pendente
Mesmo assim vislumbro
Muita fantasia à frente
Mas, não me impressiona.
A natureza humana
A insaciável maldade
Que gera...
A mente profana
Não vi morto.
Que não fosse venerado
Também!
Não soube de nenhum
Que não fosse profanado
Em sua dignidade
Por mau que seja
Tem quem dele goste
Por melhor que seja
Ainda se vê odiado
Nada é preciso ter
Para ser invejado.


Às vezes invejam sua calma
Ou até mesmo sua fé
Deixam de invejar o que tem
Para invejar o que é!
Comecei falando um assunto
Desviei um pouco
Talvez seja maluco
Ou até mesmo, quase louco.
Tem mais de um lado
O que vejo como verdade
A loucura às vezes
Tem razão!
Mas dá razão à sobriedade
Por honesto que seja
De vez em quando
Esconde-se a honestidade
Para não ferir alguém
Falta-se com a verdade também
Assim conjeturando
Às vezes me perco
Outras tantas...
Vou me encontrando
Com alguma parte de mim
Que até então desconhecia
Amiúde, me espantando
Com alguma faceta que desconhecia
Apesar de tantos janeiros
Posso afirmar...
Não me conhecer por inteiro!



Lemos
26/12/2014





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