Confesso
ter achado estranho
A
minha inusitada valentia
E
seu exagerado tamanho
Estranho...
Mas não sem motivo
Mas não sem motivo
Tudo
teve sua razão
O
fim do meu limite
Gerou
toda a questão
Do
ser ou não ser.
Da coerência e da anedota
Passar
por bobo, até passo.
Mas,
não ultrapasso.
O
limite de idiota
Que
não sou, nem quero ser.
Do
jeito que você imagina
Mormente
é pela dor
Que
a vida nos ensina
Foi
assim que muito aprendi
Foi
desse modo que vi.
A
vida mostrando a que veio
Princípios,
metas, anseios.
Nem
sempre...
Justificam seus meios
Justificam seus meios
Meu
grito!
Foi mais, ou apenas.
Foi mais, ou apenas.
Um brado de desabafo
Um
aviso de que sou gente!
As
bordoadas que distribui
Seu
corpo não acusa
Sua
alma, não sente!
Ponha-se
então, no meu lugar.
E
depois, só depois.
Responda-me
honestamente
Sobre
minha razão, ou não!
De
naquele dia me rebelar
Se
a resposta não lhe convier
Certamente...
Um
de nós dois terá que partir!
Lemos
21/12/2014
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