Não!
Não
vou culpar-me
Para
lhe poupar
Não
vou fazer
O
que você quer
Que eu faça.
Que eu faça.
Não
vou dizer
O
que deseja ouvir
Não
serei eu
A
fumaça que irá
Camuflar
sua covardia
Mesmo
por que
Fumaça
se dissipa
E
vem novo dia.
Que
nem sempre
Cobre
o anterior
Não
darei alento
Também
Não jogarei ao vento
Seu
cheiro e seu sabor
Quanto
a você
Nada
posso dizer
Talvez
o amanhã
Ou
o depois de amanhã
Lhe faça entender
Lhe faça entender
O
que não consigo.
Acredito
em ex-amor
Mais
nunca em ex-amigo
Ou
em ex-amor amigo.
Já
me mostrou o caminho
E, obedientemente, o sigo
Mas
sem discurso
Sem
beijo de adeus
Perdeu-se...
A
magia do instante
Os
futuros podem
Estar
logo ali
Ou
bem lá adiante
Falo
no plural
Por
não lhe desejar mal
Quero
vê-la feliz
Para
que também
Possa-me
ver.
Entretanto...
O
que deseja ouvir.
Lamentavelmente...
Não
posso, não devo.
E
decididamente...
Não
vou dizer
Nem
agora...
E
nem depois
Pois
inevitavelmente
Foi
assassinado
O
diálogo...
Entre
nós dois.
E
quando cessa
A possível conversação
A possível conversação
Tudo
que for dito
Perde
então sua razão
Pode
olhar agora
Fechou-se!
A
porta atrás de mim
Mesmo
que...
Fosse
uma cortina
Seria
do nosso ato
O
fim!
Lemos
29/12/2014
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