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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Sua real aparencia
















Sentado naquela pedra
Foi que vi...
O quão macio é meu sofá
Sentado em meu sofá
Lembrei-me da frieza da pedra
Do som da natureza
E senti saudades de lá
De onde tudo começou.


Da insubstituível beleza
Que vem da paz verdadeira
Sem cheiro de tinta
Sem a fumaça negra
Que o progresso expira
E o "feliz" homem moderno
Sorridente aspira
Foi sentado naquela pedra
Que entrei em comunhão
Com minha própria essência.


Quê assustado comprovei 
O preço de minha ausência
Em minha própria vida
Mesmo tendo endereço
A energia daquele momento
Devolveu-me à vida
Sua real aparência
Da qual eu havia esquecido
Olhando o mundo pelo avesso.


Árvores e pedras ainda existem
O progresso já cobrou seu preço
E parece querer mais ainda
Sem árvores, água e animais
Sem o cantar dos pássaros
A pedra sempre estará lá
Mas não parecerá tão linda
Assim como meu sofá confortável
Sem vida à sua volta
E sem o riso dos entes amados
Não  poderá ser tão agradável!



Lemos
24/12/2014





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