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terça-feira, 16 de julho de 2013

Quero lhe mirar.


 

 

 
O meu sertão me disse:
Que, perseguisse meu sonho.
Que, não me deixasse abalar.
Por um, ou outro não.
Que o mundo pudesse me falar.
O meu sertão me falou:
Para, olhar no infinito.
Onde o tudo, se transformava.
Em um, inimaginável nada.
Onde a vista, não pudesse alcançar.
E ainda assim: seria ele sertão
E ainda assim: Teria alguma opção
Era somente, a grandeza de uma terra.
Que ama seu filho, mas não o prende.
Que sabe! Ser ele.
Assim; como é o agreste.
Que Sofrendo, todas as agruras.
De maneira alguma, se rende.
Permanecendo sempre sertão
Sempre sertão, e sempre amado.
O meu sertão, me disse:
Através, do brilho do seu luar.
Que seu filho, não é desertor.
Apenas retira-se, estrategicamente.
E com ele, sonha todas as noites.
E por ele, anseia durante os dias.
O sertão me disse; através de sua chuva.
Tão rara!
Que quando vem, traz novo alento.
E devolve; o sorriso a cara.
Que sempre, esperará por minha volta.
Que a mãe! Não quer ver o filho sofrer
E por isso, sofre com a saudade.
Renovando-se, através dela.
Sabedora, que tão logo o terá.
A sorrir e cantar, nos seus braços .
Feliz, e entregue aos seus abraços.
O sertão me disse:
 
 
 
 




 





 
 





 
 

-Volte para me ver, quero lhe mirar.
Prometo melhorar, só para lhe receber.
Prometo; silenciar
Só para ouvir; você cantar.
 
E por isso! Aqui na grande cidade
Com a voz, da dor da saudade.
Mantida calada, pelo meu canto.
Não vejo a hora; de pisar meu chão.
E nele; acalmar meu pranto!
 
Lemos, saudoso.

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