O
meu sertão me disse:
Que,
perseguisse meu sonho.
Que,
não me deixasse abalar.
Por
um, ou outro não.
Que
o mundo pudesse me falar.
O
meu sertão me falou:
Para,
olhar no infinito.
Onde
o tudo, se transformava.
Em
um, inimaginável nada.
Onde
a vista, não pudesse alcançar.
E
ainda assim: seria ele sertão
E
ainda assim: Teria alguma opção
Era
somente, a grandeza de uma terra.
Que
ama seu filho, mas não o prende.
Que
sabe! Ser ele.
Assim;
como é o agreste.
Que
Sofrendo, todas as agruras.
De
maneira alguma, se rende.
Permanecendo
sempre sertão
Sempre
sertão, e sempre amado.
O
meu sertão, me disse:
Através,
do brilho do seu luar.
Que
seu filho, não é desertor.
Apenas
retira-se, estrategicamente.
E
com ele, sonha todas as noites.
E
por ele, anseia durante os dias.
O sertão
me disse; através de sua chuva.
Tão
rara!
Que
quando vem, traz novo alento.
E
devolve; o sorriso a cara.
Que
sempre, esperará por minha volta.
Que
a mãe! Não quer ver o filho sofrer
E
por isso, sofre com a saudade.
Renovando-se,
através dela.
Sabedora,
que tão logo o terá.
A
sorrir e cantar, nos seus braços .
Feliz, e entregue aos seus abraços.
O sertão
me disse:
|
-Volte
para me ver, quero lhe mirar.
Prometo
melhorar, só para lhe receber.
Prometo;
silenciar
Só
para ouvir; você cantar.
E
por isso! Aqui na grande cidade
Com
a voz, da dor da saudade.
Mantida
calada, pelo meu canto.
Não
vejo a hora; de pisar meu chão.
E
nele; acalmar meu pranto!
Lemos, saudoso.
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