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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Nua e crua.



Caminhava por uma rua.
Que parecia, não ter fim
Sempre pensando.
Não paro de pensar!
Foi quando:
O passado acenou pra mim
A principio, não dei atenção
Como me ditou, a voz da razão
Contudo, razão não se dá com coração.
E este; por sua vez
E tão acostumado, a ser eterno freguês
Mandou-me sereno:
A devolver, o imoral aceno
Devolvi e continuei andando
Quando,então, ouvi a voz do passado
Sensualmente me chamando
Aí, foi demais pra mim.
Já não era, tão passado assim
E por isso mesmo, parei.
Deveria ter pensado
Contudo; nada pensei
No que seria errado ou certo
O passado, estava ali
Presente e de braços abertos
Como fugir do laço?
Como fugir da promessa?
De um delicioso abraço.
Deixei-me abraçar
Nem por isso morri
Não sei, se valeu à pena
O corpo e alma  agradecem
Mas a consciência
Até hoje me condena.
Verdade! Nua e crua...
Ainda não desisti da ideia.
De passar:
De novo!
Naquela rua!



Lemos, o fraco.

Vinte e oito de julho de dois mil e treze.





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