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terça-feira, 9 de julho de 2013

Fedia!





Choque!

Naquele momento:

Primeira vez!

Nem em pensamento

Ver-me-ia freguês

O susto que levei

Naquela hora

Jamais esquecerei

Foi isso que pensei

Naquele dia

Naquela hora errada

Que nada prometia

A não ser mais bordoada

No corpo e na alma

Confesso humildemente

Que perdi a calma

Mas não fiz loucura

Contudo perdi

O combustível da vida:

A grande beleza

Que é a procura

Por lugar ideal

Por mulher ideal

Por emprego formal

Tudo passou a ser igual

Tudo virou porcaria

Tudo que via assustava

Tudo em que tocava:

Fedia!

Não fiz loucura

Mas pensei em morrer

Entretanto, não morri.

Assustado, desconfiado

Todavia; continuo por aqui.

E, entre um gole e outro.

Derramo uma lágrima

Ou esboço um sorriso

Só pra sentir-me humano

Pra me confundir

Com meu povo

Mas pra voltar a ser

O mesmo de antes

Só mesmo, nascendo.

De novo, de novo, e de novo!

Garçom:

Bota mais uma!

 

Lemos nove de julho de dois mil e treze.

 

 

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