Choque!
Naquele
momento:
Primeira
vez!
Nem em
pensamento
Ver-me-ia
freguês
O susto que
levei
Naquela hora
Jamais
esquecerei
Foi isso que
pensei
Naquele dia
Naquela hora
errada
Que nada
prometia
A não ser
mais bordoada
No corpo e
na alma
Confesso humildemente
Que perdi a
calma
Mas não fiz
loucura
Contudo
perdi
O
combustível da vida:
A grande
beleza
Que é a procura
Por lugar
ideal
Por mulher
ideal
Por emprego
formal
Tudo passou
a ser igual
Tudo virou
porcaria
Tudo que via
assustava
Tudo em que
tocava:
Fedia!
Não fiz
loucura
Mas pensei
em morrer
Entretanto,
não morri.
Assustado,
desconfiado
Todavia; continuo
por aqui.
E, entre um
gole e outro.
Derramo uma
lágrima
Ou esboço um
sorriso
Só pra
sentir-me humano
Pra me
confundir
Com meu povo
Mas pra
voltar a ser
O mesmo de
antes
Só mesmo,
nascendo.
De novo, de
novo, e de novo!
Garçom:
Bota mais uma!
Garçom:
Bota mais uma!
Lemos nove
de julho de dois mil e treze.
Nenhum comentário:
Postar um comentário