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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Morrer de amor!




 

 

Alma leve isenta de culpa,

Sofrer por conta do amor, é tomar o amargo remédio.

Perde-se a noção de tudo, Mesmo a lida sendo inglória.

Como uma noite que não quer ir embora, ignorando.

O direito do dia.

 

Não desejo mudar minha sina. Inocente, creio no destino.

Fado por fado, caprichos à parte, não nego!

Não me soa a morte, como libertação das penas.

Se fecho os olhos, a alma me traz cenas indesejáveis.

Me assolam pesadelos abomináveis, torturas plenas.

Que em nome do confuso amor vem implacáveis!

 

 

Sonho breve, encanto passageiro.

Rumo certo, incoerência nenhuma.

Amor suave, lento, calmo, sereno.

Um toque, sutil, brejeiro.

 

Chuva, marcante, como gotas de rum,

Caminhos, tortuosos, ou serão meus passos?

Prisão, que liberta, enquanto espreme e aperta.

Quanto mistério há nos seus abraços?

Felicidade, mesclada com alerta.

 

Medo que impele a partir.

Solidão acenando ao longe, me induzindo a ficar.

Os caminhos a seguir. Apenas dois.

Dúvidas, milhares, infinitas.

Morrer escravo, feliz?

Partir, livre, e triste, antevendo a dor do depois.

 

Abandonado em seus braços, não me pertenço.

Sou o que respira pelo seu nariz.

A vida que levo, não mais é minha, foi-se!

Junto com ela a minha, opinião mais concreta.

Faltam-me soluções para o mais simples.

Não falo mais, em alma livre e espinha ereta.

 

Seria mais que loucura se a voz da razão imperasse fria;

O rio pode mudar o curso, mas não apaga sua história.

Uma vez dada a partida, o coração pede a palavra.

Sofrer por conta do amor, é tomar o amargo remédio.

Perde-se a noção de tudo, Mesmo a lida sendo inglória.

Como uma noite que não quer ir embora, ignorando

O direito do dia.

 

.

 

Não desejo mudar minha sina. Inocente, creio no destino


Fado por fado, caprichos à parte, não nego!

Não me soa a morte, como libertação das penas.

Se fechar os olhos, a alma me traz cenas indesejáveis

Assolam-me pesadelos abomináveis, torturas plenas.

Que em nome do confuso amor chegam, implacáveis!

 

Se, creio, no destino, não penso em fuga;

Ilusão seria, voltaria ao antigo leito, mesmo,

Conhecendo , as possíveis armadilhas, iminentes riscos.

Sofreria cada humilhação, tranquilo, resignado;

Minha alma pelo sentimento, sedada.

Seguindo, como um zumbi, rumo ao nada!.

 

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