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sábado, 13 de julho de 2013

É provisória!





Por medo da solidão

Programou-se meu coração

A sofrer sem querer

E sem saber

Por medo da solidão

A voz da razão

Faltou-me!

Não teve vez

Foi esse medo

 Que me levou

Por caminhos tortuosos

Por pesadelos pavorosos

O medo da solidão

Fez-me chorar

Por alguém

Que nem sequer amava

Que nem sequer me amava

Fez-me chorar

Onde nenhum homem chorava

Não sei de onde vem

Esse medo idiota

Pois sei que solidão

E provisória, e não mata!

Pois amiúde me vejo só

Perambulando por aí

Chorando pelos cantos

E por enquanto

Ainda; não morri!

Talvez seja por ter

 Este desmedido pavor

Que até hoje

Não consegui reter

Sequer um só amor!

 

Lemos treze de julho de dois mil e treze.

 

 


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