Por medo da solidão
Programou-se meu coração
A sofrer sem querer
E sem saber
Por medo da solidão
A voz da razão
Faltou-me!
Não teve vez
Foi esse medo
Que me levou
Por caminhos tortuosos
Por pesadelos pavorosos
O medo da solidão
Fez-me chorar
Por alguém
Que nem sequer amava
Que nem sequer me amava
Fez-me chorar
Onde nenhum homem chorava
Não sei de onde vem
Esse medo idiota
Pois sei que solidão
E provisória, e não mata!
Pois amiúde me vejo só
Perambulando por aí
Chorando pelos cantos
E por enquanto
Ainda; não morri!
Talvez seja por ter
Este desmedido pavor
Que até hoje
Não consegui reter
Sequer um só amor!
Lemos treze de julho de dois mil e treze.
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