Venha!
E me diga
O que preciso
Para quê...
Meus pés
Voltem ao chão
Venha!
Segure minha mão
Mire no meu olhar
E fale o que deve
Sem me poupar
Sem se poupar!
E depois...
Se for o caso
Vá!
Sem olhar pra trás
Tudo acaba
Todo nó...
Desfaz-se.
E mesmo que
A tristeza me consuma
Não o fará
Por inteiro
Algum pedaço sobrará
E desse pedaço
Reconstituir-me-ei
Não me vendo a seu lado
Terei algum horizonte
Mesmo que limitado.
E do limitado
Uma vez livre
Poderei antever
Um modesto croqui
Que poderá ser ampliado.
Lemos
04/08/2014
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