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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Não paro de pensar






Quero ver
Alguém dizer
Que não tentei
Se, trago no corpo.
As marcas da vida
As mãos calejadas
A coluna...
Quase que rompida.







Quero ver!
Alguém dizer
Da minha fraqueza
Diante da adversidade
Não sou uma fortaleza
Mas tenho...
Minha própria verdade!


Que não é...
“Desistir jamais!”
Pois isso é...
Nada mais, nada menos.
Quê!
 Uma grande mentira!


Vou somente...
Até onde sou capaz
E fui capaz...
Até quase morrer
É, pura realidade!
Não viverei por cem anos
Há muito já passei
Da minha vida...
A metade!


Não administro
Lições de força
Tampouco, de moral.
Cada homem é único
Nada é igual!
Porém, não vou admitir.
Dedo algum em meu rosto.


Todos têm suas gororobas
A cada qual, o seu gosto.
Seja ele bom...
Ou exageradamente ruim
Já me submeti aos dois
Agora exausto
Recuso-me a abraçar o fim.


Quebrado manco, feio e rouco.
Mesmo assim...
Ainda gosto de mim
Dou ainda...
Boas gargalhadas
Também choro...
Quando preciso.

Não comemoro
Também não maldigo.
A minha sorte
Sou apaixonado pela vida
Mas, tenho grande respeito.
Pela comadre morte!


Depois dela...
Não resta qualquer
Perspectivas de danos
Tem personalidade!
É taxativa...
Não se preocupa jamais
Com nossos planos!


Não sei se fugi do tema
Fui pensando e escrevendo
Para ver no que iria dar
Por hoje...
Paro de escrever
Entretanto, não paro.
De pensar!



Lemos
04/08/2014





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