Uma vida diferente da que levara até então.
Já podia sair sozinho desde que cumprisse a obrigação. Obrigação de retornar antes das dez.
Para ele já estava ótimo.
Havia começado a caminhar, com seus próprios pés.Ter liberdade!
Era coisa normal para os outros garotos de sua idade. Como a
conheceram precocemente.
Faltava-lhes responsabilidade.
Faltava-lhes responsabilidade.
Se
faltava para os outros meninos. Para ele era abundante.
Sabia o que era certo e errado. Nisso, não era ignorante.
Sabia o que era certo e errado. Nisso, não era ignorante.
Se
alguém lhe oferecesse bebidas ou drogas. Não se preocupava.
Melhor
do que ninguém sabia, o mau que o vício causava.
Se
o convidassem para fazer coisas erradas, simplesmente não ia. O que não
desejava para si. Para os outros não queria!
Seria
ótimo se muitos homens tivessem a dignidade daquele menino. Na certa nosso país
teria um melhor destino.
Culpa
da sociedade, ou culpa dos governantes?
Nosso
país, estar cheio de pobres ignorados, e de ricos arrogantes!
Creio,
que cada qual tem a sua parcela. Se o mundo é de pecadores. Como esperar que
vida fosse bela?
Difícil
para um adolescente é encarar o primeiro amor. Pode ser até meio sem graça.
Nunca se esquece do sabor.
Com
o nosso bom Nicolas, não foi diferente. Por mais que se tente dissimular, o
coração não mente.
Para
ele, até que foi fácil conseguir a primeira namorada. Com aquele belo par de
olhos. Nem precisou dizer nada!
Tudo
bem, que nada precisou dizer. Mas alguma coisa teria que fazer.
E
fez, pois não tinha medo do sexo oposto. Para uma fêmea jamais viraria o rosto.
Tão
jovem, e já era tão gentil. Só que, as conseqüências ele não pressentiu.
Tanto
uma mulher de trinta, como uma menina de treze, gostam de sentirem-se amadas.
Mesmo que o tal amor, seja uma mentira bem contada.
No
caso de Nicolas. Ana foi apenas sua primeira experiência. Quando teve que
deixá-la. Quase morreu de remorsos.
São
coisas da vida. Paciência!...
Lemos,
17/01/03 18h27min: 12.
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