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sábado, 2 de agosto de 2014

Nunca se esquece do sabor!










Uma vida diferente da que levara até então. 
Já podia sair sozinho desde que cumprisse a obrigação. Obrigação de retornar antes das dez. 
Para ele já estava ótimo.   
Havia começado a caminhar, com seus próprios pés.Ter liberdade!
Era coisa normal para os outros garotos de sua idade. Como a conheceram precocemente. 
Faltava-lhes responsabilidade.
Se faltava para os outros meninos. Para ele era abundante.
Sabia o que era certo e errado. Nisso, não era ignorante.
Se alguém lhe oferecesse bebidas ou drogas. Não se preocupava.
Melhor do que ninguém sabia, o mau que o vício causava.
Se o convidassem para fazer coisas erradas, simplesmente não ia. O que não desejava para si. Para os outros não queria!
Seria ótimo se muitos homens tivessem a dignidade daquele menino. Na certa nosso país teria um melhor destino.
Culpa da sociedade, ou culpa dos governantes?
Nosso país, estar cheio de pobres ignorados, e de ricos arrogantes!
Creio, que cada qual tem a sua parcela. Se o mundo é de pecadores. Como esperar que vida fosse bela?






Difícil para um adolescente é encarar o primeiro amor. Pode ser até meio sem graça. Nunca se esquece do sabor.
Com o nosso bom Nicolas, não foi diferente. Por mais que se tente dissimular, o coração não mente.
Para ele, até que foi fácil conseguir a primeira namorada. Com aquele belo par de olhos. Nem precisou dizer nada!
Tudo bem, que nada precisou dizer. Mas alguma coisa teria que fazer.
E fez, pois não tinha medo do sexo oposto. Para uma fêmea jamais viraria o rosto.
Tão jovem, e já era tão gentil. Só que, as conseqüências ele não pressentiu.
Tanto uma mulher de trinta, como uma menina de treze, gostam de sentirem-se amadas. Mesmo que o tal amor, seja uma mentira bem contada.
No caso de Nicolas. Ana foi apenas sua primeira experiência. Quando teve que deixá-la. Quase morreu de remorsos.
São coisas da vida. Paciência!...

Lemos, 17/01/03 18h27min: 12.




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