Não
Eu não perdi o gosto
A
vida ainda continua saborosa
De
manhã acordar
Puxar
o ar e senti-lo entrar
Farta
e generosamente
Pelas, ávidas narinas
Sentar
à mesa e saborear
As
iguarias finas
Café
com pão
De
vez em quando
Uma
manteiga ou requeijão.
Só
para dar um susto na pobreza
Com
ou sem iguarias
As
vidas só ficam vazias
Quando
não se veem as belezas
Que
sendo tão naturais
Só
podem ser vistas naturalmente
Com
imaginação e calma
As
belezas da vida
Só podem ser tocadas
Através
dos encantos da alma!
Não!
Eu
não perdi o gosto.
Apenas!
A tola hipocrisia do irmão
A tola hipocrisia do irmão
Tirou, o antigo sorriso do meu rosto
Sorrio
sim, não afirmo que não.
Mas,
somente por dentro.
Sorrio!
Dos olhos, para o coração.
Dos olhos, para o coração.
Quando
raramente vejo algum irmão
Com
atitudes coerentes
Sou
feliz à minha maneira
Liberto
das velhas correntes
De
uma vida quase que inteira.
Quase!
Pois
me sobra algum tempo
Para
desfrutar
De minha nova etapa
Entretanto, sabendo quê!
Não estarei pra ver...
De minha nova etapa
Entretanto, sabendo quê!
Não estarei pra ver...
A tão especial, raça humana
Sendo, definitivamente...
Riscada
do mapa!
E, certamente, vai.
Mesmo
afirmando ter sido
Feita
à semelhança do Pai!
Lemos
06/08/2014
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