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sábado, 9 de agosto de 2014

confuso sermão!






O silencio pode ser ouro
Dado o seu grande valor
Mas, tem dias.
Em que é preciso
Jogar plumas no ventilador
Tem dias em que a razão
Tem que ser gritada
E o precioso silencio
Passa a valer nada!
Dizia minha bisavó
Quem cala consente
Grande verdade!


Mas às vezes a verdade
Engana-se e nos mente.
Consente-se calado!
Consente-se falando!
Mas, para ensinar prepotentes.
Só mesmo gritando!
Merda, no ventilador
Pra roubar a atenção
Para se impor.
Dentro de uma realidade
Em que se está subjugado.
Sendo visto como...
Menos que metade.


A outra saída seria
Abandonar o navio
Com sua tola tripulação
Assentindo!
Não é aceito
Dizendo não...
Fica perfeito
Ou talvez também não
E tendo nas mãos
O mapa da mina
Basta apenas partir.


Aqui fica...
A frase consoladora.
Que minha madrasta...
Dizia sempre a sorrir
“A vida sempre ensina”
Sempre ensinou!
E muita gente não entendeu
Quem veio ao mundo
Com a missão de mudá-lo
Não o mudou!


Mas eu, por ser teimoso.
Ou achar-me...
Muito mais que gostoso.
A última bolacha do pacote
Rezo, blasfemo, faço até pirueta.
Contudo tudo isso...
Não dá em nada.
A coisa...
Continua preta!



Lemos
09/08/2014




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