No
tempo em que
O
cão era amarrado
Com
linguiça
Mas,
não a comia.
Era
bem mais lindo
Tudo
o que havia!
Nasci um pouco depois
Desse
tempo de fartura
Quase
nem havia linguiça
E
a rua era mais escura
Dividia-se
um ovo
Para
duas crianças
Tempo
difícil vida dura.
Mas
apesar disso
Vislumbrei
a felicidade
No
terno olhar de minha mãe
E
na, hoje...
Quase
extinta lealdade
Que
era amiúde compartilhada
Na
doença e na saúde!
E
assim cresci!
Em
meio a dificuldades
Aprendi
bastante
Levando
pontapés das verdades
E
acariciado...
Por
algumas mentiras
Mentiras
necessárias
Que
atenuavam o fel
Engolido
na marra
Mentiras
providenciais
Que
minha mãe inventava
E
depois sozinha...
Em
um canto chorava!
Lemos
03/08/2014
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