Um dia
desses
Acordei
disposto
A ver
o mundo
Tal qual
ele é
Mas...
Foi
o próprio mundo
Quem
me gritou:
- Não
aniquile...
A sua
pouca fé!
O próprio
mundo
Ensinou-me
Que mentiras
e verdades
Caminham
lado a lado
Chegando
às vezes
Até
mesmo a se chocar
Mas,
cada qual.
Mantendo
a postura
E se
pondo no devido lugar.
Foi um
dia difícil
Em que
andei por aí
Dando
murro...
Em
ponta de faca
E pondo
o carro
Adiante
dos bois
A dura
resposta
Só veio
mesmo depois
Que mais
que abatido
Procurei
um lugar
Onde
ninguém pudesse
Ver-me
chorar!
E então
chorei
Todo
pranto que...
Era-me
de direito
De lá
pra cá
Aprendi
que o melhor
A se
fazer ao mundo
É deixa-lo
mudar
Ao seu
próprio jeito
E assim
também
Deve
ser com as pessoas
Loucas
ou não!
Todas
merecem respeito
Dentro
de seus modos de vida
Até
mesmo a incoerência
Tem sua
própria voz
Que em
contraste...
Com os
padrões de normalidade
Têm
seu lugar e vez
Onde
expor...
O seu lado verdade!
Que pode
não levar
A terra
prometida
Mas...
Estando
certos ou errados
Seguimos
vivendo.
Porém,
quem nos embala.
É mesmo
a vida
A seu
bel prazer
Sofrer!
Só no
devido tempo
Não precisamos
nos anteceder.
Duro
admitir!
Mas,
tenho feito vista grossa.
A certas
atitudes e situações
Sob a
ótica do respeito
Não questiono
as razões
Apenas
covardemente ou não
Fujo
de determinadas
Pessoas
e situações
Que podem
se tornar
Algo
embaraçosas
Sem para
isso sopesar
Se minha
saída é ou não
Uma atitude
honrosa.
Tentei
olhar o mundo
Tal e
qual!
Mas,
não seria conveniente.
Deixo
o mundo
No seu
papel de mundo
E humildemente
me coloco
No meu
papel de gente
Sem me
relegar à insignificância
Daquela
comparação
Do homem
a um grão de areia
Ainda
vejo coisas belas
Apesar
de a coisa...
Estar
pra lá de feia!
Lemos
02/02/2016
2 comentários:
Reflexión que parte del silencio, del más profundo encuentro con uno mismo...
Obrigado por visitar e comentar.
Estou feliz por você ter gostado.
Grande abraço;
Postar um comentário