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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Quando e como




A resposta se insinuou
Não lhe dei atenção
E segui célere
Rumo ao sacrifício
Que meu amor pedia.
Não queria muito
A fome da paixão
Apenas e tão somente
A minha vida!


Ao denominá-la Rainha
Prostrei minha dignidade
Ao nível do chão.



A resposta...
Gritou-se!
Mas recusei-me a ouvir
O amor insano me impelia
A cego e surdo prosseguir
Na direção do abismo
Hipnotizante e fatal
Sem saber a que vim
Caminhava para o inicio do fim.


Do meu fim!
Que para mim era começo
De uma história encantada.



O mundo real me bradava
Em vão...
Eu não ouvia nada.
 Só ouvia mesmo a sua voz
Como cânticos do paraíso
Até o dia em que
Fechei os olhos
E enfim lhe vi de verdade!


Tal e qual o mundo me avisava
E eu enfeitiçado não escutava.




Foi num sonho providencial
Que a voz da razão se fez ouvir
Acordei meio perdido
Mas, já sabia pra onde ir.
O único caminho
Era o que me levava
De volta ao que fui um dia
Longe de seus mandos
E dos seus desmandos.


Longe da sua patifaria
Que me anulava, enquanto gente.




Libertei-me, mas ficou a cicatriz.
Que comicha cada vez
Que penso em novo amor
Porém, sei que vai passar
Pois o mundo não permitirá
Que eu viva nele
Para não ser feliz
O raio não pode
Cair duas vezes no mesmo lugar.


A natureza se refaz
Mas, uma vida só.
É pouco tempo.



Pouco tempo!
Para se adequar
A tantas mudanças bruscas
De realidades e de ambientes
A verdade continua aberta
E sopra em todas as direções
Contrariando muitos sonhos
Negando inúmeras razões
Ditadas pela imaginação.


A vida é como mãe
Que sabe quando e como...
Dizer-nos não!


Lemos
07/02/2016



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