Com vontade
de quê?
Foi a
pergunta
Que me
fiz naquele dia
Em que
nada servia.
Havia
um vazio
Sem explicação
Naquele
dia cinzento
Tinha
um mistério
Havia
um tormento
Que queimava
De dentro
pra fora
Mas não
dizia seu nome
Uma vontade
Que doía
como a fome.
Mas não
se explicava
Não tinha
identificação
Um buraco
negro
Dentro
da razão
Que não
dava vez
Ao pensamento.
Por isso, saí à rua
Sem destino
certo
Mas,
entrei no bar.
Destino
de todos aflitos
Com seus
sonhos...
E temores
malditos
Ainda
era cedo para morrer
E não
tão tarde para beber!
Bebi
e fiz o papel
Que infelizmente
sei de cor
Fui pra
casa, dormi...
E acordei
melhor
Assim
que me vi!
E me
detectei inteiro
Comi
um pedaço de pão
Abri
uma gaveta
E apanhei
minha razão
Que estava
hibernando
Aprendi
o remédio.
E tomo
um trago...
De vez
em quando!
Lemos
05/02/2016
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