No
dia em que me disse
Aquelas
duras palavras
Deixou
claro e patente
Que
eu não servia pra você
Não
era eu!
O
homem que imaginava
Em
seus sonhos dourados.
Não
era eu!
O
seu príncipe encantado
Experimentar-me
Foi
sua maior besteira
Degustar-me
De
olho em minha carteira
Que
nunca nada lhe prometeu.
Naquele
dia
De
seu veredito
Tornei-me
o mais feio
Sem
nunca ter sido bonito
Como
poderia eu?
Um
dia me casar
Sem qualquer competência
Para
gerenciar um lar.
Como
ser pai de família?
Com
o misero salário
Que
a ferrovia me pagava
Em
minha sina de operário
Naquele
dia!
Em
que supostamente me humilhou...
Sem
querer!
Colocou os meus pés
Novamente
no chão
Arrancando-me
da utopia
Devolveu-me
ao padrão
Que
tive um dia...
Um dia!
Em
que não era escravo
De seu claro olhar
E
pondo-me de novo
No
caminho da verdade
Trouxe-me
a paz!
Paz!
Que
contigo não tinha
Pois
a única paz que tive
Foi
a minha
No
tempo em que caminhava
Com
meus próprios pés
E
ditava o rumo
Pelo
qual devia seguir.
Ao
me jogar fora
Quase
me matou
Mas
hoje!
Bendigo
àquela hora!
Lemos
03/02/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário