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domingo, 7 de fevereiro de 2016

A resposta estava ali






Rolex no braço
Cheirando a perfume caro
Um jeito fútil...
Nada raro.
Assim, seguia eu.
Naquele dia jubiloso
Onde dirigir meu carrão
Era muito gostoso!



Era dono e senhor
Da minha realidade
Cantava em verso e prosa
Minha prosperidade!
Vida cor de rosa
Minha doce realidade
Levei a mão ao cooler
Tinha champanhe para tomar
Foi quando dei por mim
Sem ter com quem brindar.



Não brindei!
E mesmo assim tomei
A bebida cara e deliciosa.
 Lá pela terceira taça
O pensamento que dormia
Teve sua hora e vez
E não se fez de rogado
Transformando-se em grito
Perguntou-me
Se eu me achava bonito.



Achava-se linda!
A minha arrogância
E meu temor de ser roubado
Questionei se realmente
Era eu um home feliz
E não me dei qualquer resposta
Mas a resposta estava ali
Mas a fortuna havia me cegado
Não a ouvi e tampouco a vi!




Só agora muito velho
E não com menos dinheiro
Porém com pouca saúde
Já não dirijo meu carrão
E dependo de algumas pessoas
Já vejo o semelhante como irmão
E não para buscar o céu
Até ajudo a alguma instituição
Em prol de pessoas carentes
E isso não me empobrece
Não busco a salvação
Nenhum homem a merece
Em minha opinião!



Lemos
07/02/2016






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