Rolex
no braço
Cheirando
a perfume caro
Um jeito
fútil...
Nada
raro.
Assim,
seguia eu.
Naquele
dia jubiloso
Onde
dirigir meu carrão
Era muito
gostoso!
Era dono
e senhor
Da minha
realidade
Cantava
em verso e prosa
Minha
prosperidade!
Vida
cor de rosa
Minha
doce realidade
Levei
a mão ao cooler
Tinha
champanhe para tomar
Foi quando
dei por mim
Sem ter
com quem brindar.
Não brindei!
E mesmo
assim tomei
A bebida
cara e deliciosa.
Lá pela
terceira taça
O pensamento
que dormia
Teve
sua hora e vez
E não
se fez de rogado
Transformando-se
em grito
Perguntou-me
Se
eu me achava bonito.
Achava-se
linda!
A minha arrogância
E meu
temor de ser roubado
Questionei
se realmente
Era eu
um home feliz
E não
me dei qualquer resposta
Mas a
resposta estava ali
Mas a
fortuna havia me cegado
Não a
ouvi e tampouco a vi!
Só agora
muito velho
E não
com menos dinheiro
Porém
com pouca saúde
Já não
dirijo meu carrão
E dependo
de algumas pessoas
Já vejo
o semelhante como irmão
E não
para buscar o céu
Até ajudo
a alguma instituição
Em prol
de pessoas carentes
E isso
não me empobrece
Não
busco a salvação
Nenhum
homem a merece
Em
minha opinião!
Lemos
07/02/2016
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