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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Quem sou eu?

Num dia louco!
Dei ouvidos à loucura
E ela se fez ouvir
Com voz compassada e calma
A loucura, às vezes...
Apresenta-se calma
E nem por isso menos enigmática.



Naquele dia...
A loucura me disse
Para ser sempre real
Dentro de minha convicção
Disse-me, a loucura
Das armadilhas do confuso mundo
Que se intitula normal
Mas teima em alienar pessoas.



Ouvi a loucura!
Cheguei a seguir seus passos
Até o ponto em que ela
Eloquente me avisou
Que não são bondosos
Todos os beijos e abraços
Que a vida amiúde distribui.



E foi!
Entre a luz e a escuridão
Que vi que em tudo
Há algo em que meditar
E que se deve sim...
Ter medo de errar
Mas, sem por isso.
Abrir mão de continuar.


Ou de retroceder na trajetória
Assim, como no xadrez
A estratégia faz a história
De uma possível derrota
Ou extraordinária vitória
E foi a voz calma da loucura
Que me pôs, à minha procura
Que me fez perguntar
Quem sou eu, e a que vim?



Que me fez ver
Que viver...
Não é tão complicado assim
Mostrou-me!
Que tem hora de gritar
Hora de sussurrar
Hora, de aprender a calar
Para captar alguma mensagem
Que pode ser imprescindível
Para o desenvolvimento da viagem!



Lemos
15/02/2016


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