Talvez
possa lhe esquecer
Algum
dia no futuro
Quando
parar de doer
E
o mundo não me parecer
Assim,
tão escuro.
Talvez
consiga esquecer
O
tamanho da dor
E
também a sua razão
Quando
tiver novo motivo
Para
me sentir vivo.
Sem!
Esse
fogo do inferno
No
qual ardo agora
E
não tenho voz para um adeus
Nem
coragem de ir ao embora.
Talvez
um dia
Volte
a me enxergar
Como
o homem que fui
Em
um passado nada distante
E
que mesmo assim
Não
o vejo ao me voltar.
Quem
sabe!
Não
haja mais dor
Quando
e onde eu acordar
E
possivelmente não ver
Qualquer
rosto conhecido.
Aí
sim, sem amargor.
E
possivelmente sem dor
Não
me arrependa
De
ter nascido
E
nem de ter morrido.
Entretanto!
Com
ou sem dor.
Reconheço...
Não
ter sido algo bom
Um
dia, ter lhe conhecido!
Lemos
14/01/2016
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