Minha verdade!
Precisou gritar.
Precisou gritar.
Pra se fazer ouvir
E mesmo assim...
De nada adiantou
De nada adiantou
Ela foi ouvida
Mas, não foi acatada.
Verdade!
Por verdadeira que seja
Não entra!
Quando não é convidada
E eu ali muito vivo
Divertindo-me no Inferno
Dentro...
De uma mentira palpável.
Não iria dar atenção
A uma verdade desagradável
Minha verdade vociferou
Até mesmo esbravejou
O que a fez parecer
Algo além de idiota
E no paradisíaco Inferno
Encarei-a como anedota.
Minha verdade!
Transpirou...
Transpirou...
Estertorou, mas, não morreu.
Posto que, a verdade não morre.
Minha verdade não morreu
Mas, me entendeu.
E, depressiva, hiberna no espaço.
Para, talvez, lá na frente!
Mesmo, que em silêncio
Faça-se ser ouvida
Quem sabe!
Tarde demais
Tarde demais
Quando a canção...
Já esteja...
Irremediavelmente perdida!
Lemos
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