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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

De novo!





Veio de novo!
Como sempre taxativa
E cumprindo seu papel
Provando sua verdade
E nos gritando
A que viemos.
E do que somos feitos.



Viemos para cumprir
Totalmente ou em parte
Depois partir!
E assim, vejo indo embora
Mais um ente querido
É a morte afirmação viva
Da nossa realidade
Que sem parecer repetitiva.



Repete-se com regularidade
Dentro dos vários rostos que tem
Mas não avisa...
Como, quando e de que cor vem!
Pode vir, nas luzes coloridas
Da fascinante roda gigante
Pode vir, no silencio da noite
Sem holofotes, nem alto-falante.



Pode vir a propósito
Ou de forma despropositada
Pode nos tirar do tudo
Sem explicar nada
E nem sempre espera
Que estejamos...
No fim da estrada!



Pois aquilo que parece
Nem sempre o é
Outra coisa!
Só pra encerrar
A morte!
Não admite...
E não convive
Com falta de fé!


Pois, amiúde, bate à nossa porta
Gritando sua razão
E não sai de mãos vazias
Queira a gente ou não!



Lemos
04/12/2015


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